quinta-feira, 29 de março de 2012

OBRIGATÓRIO OUVIR ESTA VOZ COM ATENÇÃO

http://www.youtube.com/watch?v=jCya1yiFFP4&feature=related">

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Do outro lado de mim, lá para trás de onde jazo, o silêncio da casa toca no infinito. Oiço cair o tempo, gota a gota, e nenhuma gota que cai se ouve cair. Oprime-me fisicamente o coração físico a memória, reduzida a nada, de tudo quanto foi ou fui. Sinto a cabeça materialmente colocada na almofada em que a tenho fazendo vale. A pele da fronha tem com a minha pele um contacto de gente na sombra. A própria orelha, sobre a qual me encosto, grava-se-me matematicamente contra o cérebro. Pestanejo de cansaço, e as minhas pestanas fazem um som pequeníssimo, inaudível, na brancura sensível da almofada erguida. Respiro, suspirando, e a minha respiração acontece - não é minha. Sofro sem sentir nem pensar. O relógio da casa, lugar certo lá ao fundo das coisas, soa a meia hora seca e nula. Tudo é tanto, tudo é tão fundo, tudo é tão negro e tão frio!

Passo tempos, passo silêncios, mundos sem forma passam por mim.

Subitamente, como uma criança do Mistério, um gato mia sem saber da noite. Posso dormir, porque é manhã em mim. E sinto a minha boca sorrir, deslocando levemente as pregas moles da fronha que me prende o rosto.

Posso deixar-me à vida, posso dormir, posso ignorar-me... E, através do sono novo que me escurece, ou lembro o gato que miou, ou é ele, de veras, que mia segunda vez. Ou eu mais uma vez sinto aque perco em insistir em viver. Resta-me o cuidado e o amor das pessoas que são a razão.
Peço"foice" para mim, porque tudo que amo; escorrega das minhas mãos como a água corrente de um rio, OH SENHOR! JÁ PERDI TANTO! Sinto tudo com uma intensidade sensorial, e quando olho para o que resta vejo rastos de destruição, e eu que fui talhado para construir , sinto-me impotente.

Vai pelo mundo de mão dada, saltando rochedos, tudo isto em câmara lenta...



Estava encostado à parede. Quem chegava sentava-se e falava do que lhe ia na alma, sendo o motivo de haver capacidade ao indivíduo a fazer e viver coisas e momentos complexos. A Alma sempre foi motivo de controvérsia entre as diferentes denominações religiosas e crenças, mesmo porque nunca foi totalmente compreendida, explicada ou observada. O fato de aparente duas consciencias surgirem, nada mais é do que o emocional e o racional, que normalmente trabalham em conjunto, quando não em harmonia mas em acordo quando um supera o outro, neste caso ficam totalmente separados, expondo talvez, coisas que um deixava escondido do outro, quando expresso na atitude do ser humano alvo da Calosotomia. É nossa obrigação descobrir nossa alma e tocar sua música singular. Aí João há mais coisas no céu e na terra, do que sonha a tua filosofia, pode algum dia alcançar!
Por isso a ideia que faço de mim é uma ideia que a muitos parecerá errada. De certo modo é errada. Mas eu sonho-me a mim próprio e de mim escolho o que é sonhável, compondo-me e recompondo-me de todas as maneiras até estar bem perante o que exijo do que sou e não sou. Às vezes o melhor modo de ver um objecto é anulá-lo; mas ele subsiste, não sei explicar como, feito de matéria de negação e anulamento; assim faço a grandes espaços reais do meu ser, que, suprimidos no meu quadro de mim, me transfiguram para a minha realidade.

AOS IMPUNES...



“o que não nos mata torna-nos mais fortes”Já perdi muitas pessoas na minha vida, para continuar na actitude que tenho vindo a ter. Sou o que sou, e; se o sou não devo a mais que aqueles que hoje me acompanham desde sempre. Se me estou a queixar? Não! Tou somente a marcar um novo rumo. Qual é esse rumo? Passo a explicar, para os mais incautos, distraidos, abusadores e, sobretudo para aqueles que não sabem aquilo que eu hoje sei: O PIOR DOS SENTIMENTOS, É SENTIR QUE NÃO TENHO NADA A PERDER. A NÃO SER OS MEUS. MAS ESSES EU SEI, OUÇAM, EU SEI VOÇES NÃO LHES VÃO TOCAR. PORQUÉ? PORQUE OU EU NÃO VOU DEIXAR.... OU ALGO VOS VAI TRAVAR...LOUCURA DIZEM VÓS, ATÉ AGORA.
Estou farto de engolir sapos, tou farto de me tratarem mal, eu sou o mesmo que voçes, e aquilo que voçes veneram intitulando muitas das vezes de coisas que não são e eu sou. Se isso me icomoda? NÃO.
Ontem disse:
“Mas basta, o outro lado de mim, lá para trás de onde jazo, o silêncio da casa toca no infinito. Oiço cair o tempo, gota a gota, e nenhuma gota que cai se ouve cair. Oprime-me fisicamente o coração físico a memória, reduzida a nada, de tudo quanto foi ou fui. Sinto a cabeça materialmente colocada na almofada em que a tenho fazendo vale. A pele da fronha tem com a minha pele um contacto de gente na sombra. A própria orelha, sobre a qual me encosto, grava-se-me matematicamente contra o cérebro. Pestanejo de cansaço, e as minhas pestanas fazem um som pequeníssimo, inaudível, na brancura sensível da almofada erguida. Respiro, suspirando, e a minha respiração acontece - não é minha. Sofro sem sentir nem pensar. O relógio da casa, lugar certo lá ao fundo das coisas, soa a meia hora seca e nula. Tudo é tanto, tudo é tão fundo, tudo é tão negro e tão frio!

Passo tempos, passo silêncios, mundos sem forma passam por mim.

Subitamente, como uma criança do Mistério, um gato mia sem saber da noite. Posso dormir, porque é manhã em mim. E sinto a minha boca sorrir, deslocando levemente as pregas moles da fronha que me prende o rosto.

Posso deixar-me à vida, posso dormir, posso ignorar-me... E, através do sono novo que me escurece, ou lembro o gato que miou, ou é ele, de veras, que mia segunda vez. Ou eu mais uma vez sinto aque perco em insistir em viver. Resta-me o cuidado e o amor das pessoas que são a razão.Peço"foice" para mim, porque tudo que amo; escorrega das minhas mãos como a água corrente de um rio, OH SENHOR! JÁ PERDI TANTO! Sinto tudo com uma intensidade sensorial, e quando olho para o que resta vejo rastos de destruição, e eu que fui talhado para construir , sinto-me impotente.

”HOJE NÃO, um ser ensinou-me que não sou, e mesmo que tenha de morrer, MORREI DE PÉ, sabeis o que isso significa.?

Se isto é uma “ameaça” não!

É UMA DECLARAÇÃO DE GUERRA!

Fiquem atentos, respeitem e olhem para mim, de forma diferente que olham para os vossos “idolos” mediocres, que passam-se por aquilo que não são, usam, abusam, mentem e detêm o “poder”.

SE TENHO MEDO DELES? SIM...Mas se eles vão poder dormir descansados? NÃO.

"Começar de novo é tão difícil quanto dar o primeiro passo, pela primeira vez. O intervalo entre um começo e um recomeço dura o tempo da necessidade do nosso afastamento. O problema é que muitas vezes nos perdemos nos intervalos e ficamos envergonhados por não sabermos mais o caminho de volta.Existe um filme antigo, lindo, em que Anthony Hopkins está perdido em uma floresta, junto com seu pretenso assassino, Alec Baldwin, e ele fala mais ou menos isso: “as pessoas morrem por vergonha de terem se perdido. Desistem, cedo demais, antes de encontrar o caminho de volta.”Mas, o mais interessante no filme é a força com que ele se autoriza!Mesmo perdido, velho e nada atlético ele luta pela vida e concede a si mesmo o direito de sobrevivência, repetindo em vários momentos: “o que um homem pode, o outro também pode.” Isso é genial! Se alguém pode sobreviver apesar das probabilidades serem mínimas, outro alguém, também pode. Se alguém pode recomeçar, pode ser feliz, pode se autorizar, pode viver bem, quem é que não pode?Um dos significados de recomeçar é: produzir-se novamente. Eu estava NO LIMITE, precisava produzir, novamente, uma escrita… um novo começo. No Limite, é o nome do filme, é o final de um intervalo e, pode ser, o ponto de partida para mais um recomeço!"“A grandeza humana não está na coragem com que recebemos os infortúnios, nem quando enfrentamos com heroísmo os momentos mais difíceis. A grandeza está na nossa capacidade de prosseguir”.Só quem já viveu grandes perdas pode saber como é difícil um recomeço, mas eu garanto que se estou aqui para contar a história, é porque de alguma forma ou de outra enfrentei e não me entreguei à dor. Se foi com heroísmo ou não, não importa, prossegui."Dizem que a água tudo lava mas eu acredito mais no fogo.Só quem já viveu sabe do que falo.Porque é muito diferente ver ou participar.Estar lá dentro é partilhar a arte do efémero.É construir para destruir para de novo construir.Não sei explicar. Só sei que estou como novo.Se estava feito num oito já deitei esse número mágicoe surgiu-me o símbolo de infinito.Mas nunca sozinho. Sempre com os outros. E para os outros.Para os milhares que aceitam partilhar o ritual da queima.Ver arder e renascer das cinzas.
O MEU SÍMBOLO, É O 8...INFINITO.

Um amor doce como o mel de uma flor... que desabrochou numa estrela e que veio até mim num lindo sonho! E ainda bem que foi amor, porque flores, estrelas os sonhos, e o amor não terminam nunca...

HOJE PERDI-O, E COM AS MINHAS MÃOS, CAVEI O ESPAÇO DE ALGUEM QUE MERECIA VIVER, MUITO MAIS QUE MUITA “GENTE DE MERDA” QUE CONHEÇO, QUE SE DIZ RACIONAL.PERDI A PACIÊNCIA...PORQUÊ?
Porque esse ser me deu a oportunidade de em 5 meses me ensinar algo que eu passo a admirar:
MORRER? PORQUE NÃO?
EM SOFRIMENTO? CLARO QUE SIM! MAS SEMPRE DE PÉ, DEFENDENDO AQUILO QUE POUCA GENTE CONHECE.
QUEREM SABER O QUÊ?RESPEITO, LEALDADE, AMOR E DEDICAÇÃO INCONDICIONAL AO SEMELHANTE.
Quem sou? Gente como vós...
O que vou fazer?Aquilo que ainda não foi feito.
Se vou vencer? Não interessa, sabem porquê? O pior dos sentimentos é não fazer nada, por sentir que posso fazer muito pouco.

A pior dor é a que se sente quando se perde um amigo, hoje perdi um amigo e um filho.